Aprisionamento

Sua beleza flui como o imenso azul de um oceano
Alegrando tudo a sua volta.
Quisera eu poder estar ao seu lado,
Poder cochichar-lhe um poema de amor nos ouvidos
E tê-la em meus braços, fazer mil carinhos,
Fazermo-nos felizes.
Mas cá estou,
Acompanhado de minha amiga solidão
A me tortura perante tanta insensatez.
Não quero mais embarcar no sonho
Para não ter que enfrentar a realidade
Que cada vez mais desaparece de minha mente
Quando estou a pensar em você;
Canso-me de sujar minh’alma
De tanto enfrentar a dura realidade de sua existência.
Tento disfarçar, me enganar, me iludir.
Mas aí aparece você
E não consigo mais me fechar.
Eu não queria meus sentimentos exalar
Mas não somes do meu coração
.
Se talvez tentasse esquecê-las, talvez conseguisse.
Talvez...
Mas as incertezas são tantas quantas as possibilidades
E meu amor já rompe rumo ao infinito.
Não quero me aprisionar
Mas não mais sentir-me-ei livre
Enquanto de minha mente não sumires
Prisão Perpétua.
"Aprisionamento" é parte integrante da obra "Amores e Dissabores - Uma Antologia Poética" que pode ser adquirida no sistema "pague o quanto quiser" em http://diariodocontista.blogspot.com.br/p/publicacoes.html



Copyright © 2015. Rodrigo Chedid Nogared Rossi
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